São dias que se encerram com uma salva de palmas da platéia, eu nunca deixei isso ir, mas hoje eu abro os braços e sinto as asas brotarem ansiosas para ganharem um céu e, aos poucos, vou perdendo essa tristeza carente de amor.
Sua fúria é tão rídicula quando contornada pelo azul do céu, esse cinza no teu olhar não entra em contraste com o dourado do por do sol, feche os olhos e respire, dê-me a mão e vamos juntos achar o sentimento que quer achar a gente.
Eu sou um dançarino sambando na gafieira esperando por você, sou malandro, sou boêmio, sou sereno, madrugada e manhã, abrace-me no fim e no começo do dia, o outono está aqui, entre meus braços e meus suspiros desajeitados que insitem em sair por ti.
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