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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Súbito pensamento de um pierrot

O sorriso que brilha na noite, a voz que me guia de dia.
O toque que me inebria e os olhos que a luz conduz.
Sou eu o teu amante, sou eu o causador desse semblante de angústia?
Ou sou eu só mais um passatempo? Acaso do tempo para diversão?
Um canto do vento, um arrepio no coração.
O motivo da noite ser escura, os pecados realizados com candura (tornam-se pecados?)
Sou eu o teu servo, sou eu o teu senhor
Amigo, amante, o que quiseres assim sou
Sou eu, eu das piadas estúpidas e das palavras certeiras
Eu que brilho por trás desse sorriso noturno
Eu que me torno o dia ao ser guiado pela tua voz
Sou eu o arrepio do teu toque
O acelerar do sangue nas artérias
Sou eu o paspalho apaixonado, apegado na insonia
Sou eu, confuso e mal amado, mas amante,
Errante, mas sempre amante.

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