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sábado, 2 de janeiro de 2010

Camisa branca

Noite selvagem, saltimbancos que fazem malabarismos entre olhares, cupidos atirando sem alvo, dedos que se perdem a navegar as curvas dos corpos alheios, tudo faz parte do show, tudo faz parte do desespero, tudo faz parte do zelo, a arte da conquista e da reconquista.
E de repente em meio a esse espetáculo, percebo que teu abraço marca a minha camisa branca, transpassa o tecido e tatua sobre a minha pele o teu signo de amor, então você se torna o ar que eu respiro, a força da minha fé, se torna a minha fraqueza e minha fortaleza. Crer no destino? Talvez, sim, talvez eu deva creditar a ele a chance de ter te conhecido, mas daqui pra frente quero crer apenas em nós dois, nas voltas que demos várias vezes pra poder chegar aqui e mostrar pro mundo que estamos além do horizonte, onde homem algum pode pisar sem um amor de verdade.
Sim! Você é meu amor de verdade, a inspiração das minhas palavras, a onda furiosa que lava de minha alma os medos e receios, contigo posso chegar lá, ao teu lado posso finalmente achar aquilo que procuro, pois teu amor é meu escudo e tua voz a canção que me embala para as batalhas, sim amor, estou aqui diante dos teus olhos, me expressando através destas palavras, pra declarar que você despertou em mim este lado romântico, cheio de nuances de humanidade, em meio a tanto contraste de emoções e sensações, você foi certeira naquilo que merecia destaque e, com maestria, enalteceu em mim o dom da coragem e a força do amor, quero estar contigo aonde você for, sem importar a distância, pois você é o meu refúgio, a minha paz, a menina que Deus enviou para ser meu par.

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