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quinta-feira, 28 de março de 2013

Projeto "Vozes de lá"

A partir de hoje um novo projeto se inicia no blog: "Vozes de lá". Através dele eu irei coletar as reflexões de leitores sobre temas diversos que serão publicados. O intuito aqui é despertar o lado escritor que há em cada um, logo... se você tem interesse em compartilhar alguma ideia, raciocínio crítico, reflexão, filosofia de vida, ou até mesmo se declarar para alguém, nós teremos a honra de conduzir suas palavras para o mundo, de amplificar a imagem que se esconde por trás dos seus olhos. Portanto queridos leitores, desejamos ouvir as vozes de lá do outro lado da tela, queremos muito publicá-los e homenageá-los da maneira devida, venha mostrar ao mundo a sua marca, venha expor a si mesmo, mas não sozinho e sim conosco, venha acreditar que você pode quebrar os limites da sua cidade, do seu país, do seu continente, venha junto comigo pendurar seus sonhos no varal e deixar que o vento os distribua por aí. Para participar do projeto, basta nos enviar uma frase, ou um texto qualquer, junto com seu perfil de alguma rede social. Eu irei publicar os textos apenas com o nome do autor, ou seu pseudônimo, sem qualquer censura e sem qualquer alteração que possa modificar o contexto das suas ideias, apenas editaremos erros ortográficos e gramaticais (caso hajam alguns). Vale lembrar que caso não queiram enviar o perfil de uma rede social, podem enviar uma foto com, ou sem descrição de si mesmos. Assim sendo, estarei aguardando seus textos ansiosamente. Grato: J. Erick EMAIL PARA ENVIO DOS TEXTOS: kinhovs@gmail.com

Crônica de um amante crônico

A escuridão das quatro da manhã sempre se mostra mais densa, talvez este seja o último suspiro da noite antes de perecer por mais doze horas aos raios da manhã.
A minha perspectiva no momento fita aquele urso que você me deu de presente, pobre urso soterrado sobre a poeira do amor esquecido, do amor ocupado, somos apenas amigos, ou continuamos namorados?
Meu amor, que os panteões de deuses e deusas sejam as testemunhas deste amor inigualável, que fique aqui registrado a revelação do mistério que intrigava Shakespeare ao pensar sobre o que há entre o céu e a terra? O que há neste espaço hoje, é meu amor inabalável, intangível, incorruptível, inimaginável.
Um bem que faz mal. Uma música que machuca é uma música tão querida por que? Sinto como se te devesse minha vida, me salvastes do monstro repugnante que é a solidão, beijaste-me quando esta boca não cessava o papo e hoje, quando lembro do quadro que nos inspirou o primeiro beijo, sinto como se estivesse vivendo no desespero até ali, correndo atrás de um mundo que não era meu, enquanto meu mundo corria atrás de mim apaixonado e, assim como eu, desesperado.
Vencemos nossos demônios e hoje somos livres, somos eu e você lutando contra os dias tristes. Quanta felicidade não? E durante a escuridão da madrugada, acho na música uma palavra, uma frase... uma máxima que traduz de forma bem direta o sabor do meu espírito ao pensar em você, apreciando a alvorada e realmente "não me lembrando de como eu era antes de você".

quinta-feira, 7 de março de 2013

Recado na pedra

E das minhas verdades sobraram as cinzas de cigarro, vem que eu te encanto num simples embalo.
Meu amor, das coisas que eu sei só há aquilo que o simples deixou marcado, 
Vou deixar recado na pedra, pra maré levar pro alto mar e propagar a minha definição de amar, 
Vai que dê certo e o mundo vire um lugar melhor pra morar.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Regresso

Tive sucesso ao promover o regresso, tornei-me uma vez mais o que há muito não deveria ter deixado de ser, voltei a ser o cara novo da alma velha, do assovio ao ritmo de blues, das canções desconhecidas que falam de amor e positividade, voltei, regressei ao bom e velho lar da alma, onde todo problema não tem vez e onde toda raiva se calma.

"Ô mãe, voltei pra casa, não tive sucesso lá por onde fui tentar a sorte, mas tive sucesso ao voltar pra cá e aqui eu já sou estrela, já sou famoso, já sou ídolo, já sou formoso, manda avisar o resto do pessoal que eu tô de regresso e que desta vez minha estádia não é só recesso, é vida toda."

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Tédio, café e Nando Reis pra intensificar o sabor do som nesta manhã




"Lá fora a rua vazia chora"... aqui dentro eu entro em crises de abstinência sem você, o vidro dos meus olhos reflete o vazio da manhã e a alegria só me vem no momento em que o vento bate à porta me chamando pra perto de ti, então "diga que me quer, porque eu te quero também".
E enquanto isso eu vou filosofando sobre o café na minha vida, tanta coisa pra fazer e eu nesta rotina vazia, até que ponto o tédio pode ser útil? Até que ponto o café pode ser saudável? Me pergunto se isso é válido para aqueles viciados em ócio e café, o que será de mim do lado de cá e sem fé?

Receita do Sucesso

Ainda descubro como funciona minha mente e assim, bem urgente, faço um repente sem intenções de lucro, misturo "Tchu", com "Tcha" e adiciono uma pitada de "Tche tche rê rê", pra garantir o sucesso, incluo no refrão "Ai se eu te pego" e daí, sem pensar em ficar famoso, viro hit e vão me chamar nos programas de "moço". Enquanto isso, o talento se perde encantando poucos na esquina, sorte deles, são sortudos e seletos, pois o que há de melhor está escondido e precisa ter peito pra encarar o desafio de descobrir aquilo que o mundo preserva. Mas o que importa? Tô famoso e bem na fita, vou no Faustão ganhar a vida.

Palavras esquisitas de uma carta desconhecida

"A herança da guerra são as cinzas que pairam no ar, vem a batalha do dia-a-dia me sufocar, pequenos cacos de vidro pelo chão, somam às lagrimas um valor alheio à noção.
Vim de longe observar o céu fazer do mar o seu espelho e com um nó no peito, lembrei-me da época em que me refletia em teu semblante, me sinto hoje como um paira sempre avante, ainda em dúvida se não pertenço a nenhum lugar, ou se o mundo adiante é todo meu.
Na bagagem levo uma muda de roupas velhas e um punhado de lembranças dela, vi sua lágrima cair com tanta dor, que por um instante me senti um traidor, salva-me da inexistência a pétala daquela flor, colhida de improviso no jardim da Dona Irene, chamaram-me de sapeca na época, mas lembro-me de segurá-la com vontade e dizer: "Amor, amor, amor..."
Ouvi vinte-e-três vezes a minha sentença de fim, por vinte-e-três vezes renasci, lutei contra o mundo e aprendi que não importa o que se faça, se vive apenas no mundo e não há outro espaço para ir.
Vem a conversa que passa atiçando os ouvidos, como o vento que beija ligeiro nossas bochechas, os olhos dos outros, se pudessem, me queimavam vivo. Perdido na cidade e no amor, peço por regaste, pois é triste viver no eterno estado de saudade.
Memórias de outrora, declarando vitória sobre o presente, estou ausente e impaciente, quero de novo todo o gosto bom das risadas, ouvir mais uma vez aquela piada e dizer para me ouvirem em alto e bom tom que este é meu lugar."