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sábado, 1 de maio de 2010

O sádico está triste

Eu procuro e nunca acho, escalo e nunca chego ao topo, estou farto de tanta besteira corrompendo minha mente, estou cansado de caminhar sem esperanças e sem força de me impor contra as coisas que me ameaçam.
O mundo está ficando menor e eu estou bem maior, grande o suficiente pra segurá-lo nas mãos e jogá-lo contra o chão, quebrando-o em mil pedaços que não poderão ser colados novamente.
Queria que você visse o quão longe eu cheguei, queria que você visse como eu me tornei íncrivel e imparável, queria que você notasse como o gelo das minhas veias queima e se transforma em sangue nos olhos para me movimentar rumo ao vazio do final dos dias.
Estou confidenciando minhas tristezas e todas as reclamações que posso fazer, ao término disso tudo, minhas costas arderão e queimarão minha camisa, estarei então recomposto e apto a conquistar tudo novamente.
Estou sozinho, mesmo segurando todas as mãos do mundo, mesmo beijando todas as bocas, esse sou eu, uma peça solitária, uma mente moldada para ser admirada ou seguida, mas não pra ser amada.
Meu paraíso é essa tempestade, prenda-se na minha armadilha mas não grite por socorro, pois ele nunca virá, estou tão longe do mundo que não posso ouvir nada além de duas ou três vozes.

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