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domingo, 26 de junho de 2011

Pequenas coisas

Vivemos na expectativa de que nossos desejos se façam cumprir, de que nossas vontades sejam atendidas, de que nossas palavras sejam ouvidas.
Esperamos por dias, meses e muita vezes por anos, pelo sucesso de uma relação que talvez nunca chegue.
Eu esperei meu tempo chegar sentado sobre uma pedra que rolou do alto da montanha, aguardei com tanto fervor que tal fé me cegou e, quando meu momento chegou, ele passou sem que eu o percebesse. Então me explique, que tipo de homem eu sou? Que maldito tipo de homem eu sou?
E se cada lágrima escorrida é uma cachoeira, então estes olhos são nascentes eternas de um espetáculo natural que se eterniza com sua beleza infinita.
Esperei muito tempo pra dizer que meu corpo reflete o estado de minha mente, esperei muito tempo pra admitir que já não sorrio como antes e, tampouco, abraço como antes, meus olhos refletem o castigo do pecado, castigo aplicado através da falta daquelas pequenas coisas que constituem um todo.
Às vezes uma palavra que falta, ou um olhar amigável, um beijo apaixonado, ou até mesmo uma lágrima derramada, pois são essas pequenas coisas que constituem o caminho, toda essa simplicidade que gera uma complexidade bonita e perfeitamente compreensível para quem tem o coração ingênuo e singelo.

2 comentários:

  1. Jessica Dantas (Menina do café 1º período)

    Trechos que consolam, pois não estar tão só assim nesses momentos de escuridão, fazem aquela luzinha lá no fundo acender..

    Saudades Mano, Amizade!

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  2. Tenho o mesmo sentimento. Parabéns, gostei...

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