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quinta-feira, 1 de abril de 2010

Poetas

Somos poetas de falsos sentimentos,
De inebriantes ornamentos poéticos.

Somos poetas de pouca (Ou nenhuma) poesia,
De cenas inventadas e mistificadas.

Somos poetas quase em todos os tempos,
De amores patéticos e textos quilômetricos.

Somos poetas de noite e de dia,
De mil vidas mal amadas.

Somos poetas de rua, ou de casa.
Somos patetas platônicos,
Sem vergonha na cara.

Somos poetas sinceros, rimando entre:
Marcelo, marmelo e martelo,
De caráter singelo.

Somos poetas que sofrem em silêncio,
Poetas que declamam suas dores em tom baixo.
Somos somente poetas.

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