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sábado, 3 de julho de 2010

O bom senso de um último romântico (Pelo Rio de Janeiro)

Marinheiro desse oceano de caos, erga a cabeça e receba a benção dos céus, o jovem homem fará seu movimento e então o poder de suas mãos irá explodir em um espectro de cores, invadindo a alma dos homens. Nesse mundo onde a juventude é a engrenagem que se ajusta à palavra e move a história, eu sigo com meus passos maltratados de saudade, dormindo aqui e acolá na rua, rodei o mundo e num encanto de segundo o desencanto do universo veio à mão, a voz da consciência cantava como Tim Maia, então tudo era festa e num instante me vi sair do Leme e reaparecer no Pontal, o som das ondas sonoras das ondas do mar quebravam contra as pedras que são meus pensamentos, ao longe Tom Jobim assoviava para a garota de Ipanema e a noite Boêmia samba va tímida com a Bossa Nova. Hoje no Leblon João Bosco decidiu cantarolar, e então as notas dos dedos cheios de dom do senhor Santos eu descubro que vivemos o tempo do último romântico cheio de bom senso.

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