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sábado, 31 de outubro de 2009

Um jogo

Eu nunca disse que te amaria pra sempre, nunca te dei esperanças pra sorrir contando com um amanhã que nunca chegou. Suprimos as necessidades um do outro, não deveria ser assim, mas tua personalidade fechada e sarcástica nos trouxe à esse precipicio, estamos a dois passos de um vôo livre, ou de uma queda triste.
No fim do mundo você me da um beijo e diz que seu maior desejo é estar comigo, mas de que valem palavras tão doces sem nenhuma testemunha? Eu poderia te amar mesmo depois de tanto me doar e ser repreendido? Eu poderia te dar uma segunda chance sem medo de que nós cometamos os mesmos erros? São dúvidas de um coração que aprendeu com inúmeros outros, a ser frio e fechado.
Nós estamos juntos, mas não existe confiança, podemos tentar até conseguir, mas o que será que eu conseguirei estando parado aqui? O sempre nunca dura mais do que o suficiente pra causar cicatrizes na alma, eu aprendi que o tempo quando não é domado, se torna nosso maior flagelo, então não me venha com sorrisos falsos, pois eu odeio pessoas que mentem pra si mesmas, será que toda essa sua dor é sincera? Ou seria isso só mais uma cena bem trabalhada de uma fingida que adora controlar seu brinquedo? Que pena que já não estou disposto a ser tua diversão, ajoelhe-se e peça perdão, espere em meu olhar a compaixão brotar, enquanto minhas mãos não denotam nenhuma emoção, eu sou assim agora, será essa a sua derrota, ou a minha?

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