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sábado, 15 de agosto de 2009

Charme!

Charme, puro charme, olhar femme fatale e unhas vermelhas em contraste com lábios carnudos e pintados de batom cor de prata, olhos medrosos e acuados maquiados de um contorno erótico egípcio, um corpo nem tão magro e nem tão gordo, vestido em um vestido colado e que brilhava noite à fora, parecia uma puta vagando pelas ruas, mas era mais que isso, ou menos até, ela era o enigma do século, o "mal me quer" mais sedutor que eu já conheci.
Atravessou meu caminho numa caminhada encatada, deixou aquele perfume suave e sedutor no ar, entre inocentes e criminosos ela andava, ostentada pela luz própria de uma alma sem começo, nem meio, tão pouco fim.
Meu Deus! Me diga o que aquele corte chanel esconde? Ela não tem resposta, mas não faz mal, eu não tenho uma pergunta pra ela, parte da mitologia de uma vida sem sentido, perdi meu rumo, minhas fantasias e minhas alegrias e tristezas em meio segundo, amigo me segure! Não me deixe voar em rumo ao "sei lá onde", quero estar aqui ainda pra ver a noite acabar, seja minha esfinge, me ofereça perigo, abrigo e amor.
Meus olhos fechados se perdem no teu corpo e eu não tenho pra onde correr, aquele beijo que me roubou todo o ar e um pedaço da minha alma foi o coringa do jogo de sedução daquela noite, era a encarnação do charme, nem tão boa, nem tão má, nem tão inteligente, nem tão burra, nem tão assim, nem meio mais, era apenas charme de verdade.

Um comentário:

  1. haha depois diz que não sabe escrever? ou eu que leio de formas diferentes?
    não estou ficando louca.AINDA.
    MAS UM DIA VOCE VAI ME DEIXAR :p

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