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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

WARNING!


Garrafas vazias rolando pelo chão, o ar impregnado com cheiro de álcool paira dentro do quarto, quando estas quatro paredes do meu abrigo se tornaram esse labirinto? Não lembro, não quero lembrar! É cedo, ou tarde até, parece feriado, mas só em meu mundo.
Não! Não insista pra eu lembrar de como essa cena começou, ela é comparavél a uma guerra, uma guerra contra os sentimentos, desespero à parte, vou recobrando os sentidos, mas ainda sinto muita dor, acendo um cigarro, abro os olhos e deixo a luz do sol espancá-los, urro alto ao dar o primeiro passo pra fora da cama, cacos de vidro espalhados pelo chão cortando a sola do meu pé, cinzas de papel no cinzeiro, dor, rancor e desespero me remetem ao meu pior sonho, levo as mãos ao rosto, 10 segundos são o suficiente até eu nortear os sentidos novamente, lamentavel, que situação deploravel, então entendo que a culpa foi do amor, amor bandido, triste e iludido!
O amor eterno de um mês apenas, acabou tão cedo, ou tarde até, apesar da foto rasgada ao meio, algo me remete furtivamente à lembrança do teu beijo, mas quão triste é o desmazelo, o sangue dos pés mancha o carpete velho de segunda categoria com o bom e velho "WELCOME", então piso com cuidado, o mesmo cuidado que não tive a pisar nesse arriscado campo minado que é o amor, me liga e diz onde estou? Me liga e fala que não acabou? Abre a porta do quarto, chora e diz que meu estado é deploravel, me bata até, mas no fim, apenas diga o que eu quero ouvir: "Eu estou aqui, sempre estarei, nossa história não acaba aqui, nem la na frente."

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