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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Solidão e oração

Meia noite, meia luz, ecoa na sala o som daquela canção country que canta a saudade, abaixo a cabeça e faço minhas preces.
Ainda lembro que corria pela rua descalço, sorrindo abertamente, uma criança eloquente, cheia de dúvidas e alguns fracassos, mas isso não ecoava como ecoa hoje, sentava na calçada e brincava de sorrir, era um jogo divertido que só era jogado por amigos, era o começo dessa jornada.
Tragédia e comédia, um romântico numa estrada solitária, escrevendo memórias póstumas e prévias, brincando com as palavras, ou até, sendo brinquedo delas.
Daqui do alto, nesta nuvem em que me encontro, olhei pra baixo e não senti medo de cair, estava pois, feliz, seguro em braços que nunca me abandonaram, era uma luz confortavel e quente, que espantava da mente todos os segredos obscuros e os medos endemoniados, era Deus ouvindo minhas preces e proseando comigo.
Querido Deus, eu só peço para que a guarde em seus braços enquanto eu não estiver por perto, é díficil achar uma razão pra justificar, mas todos nós precisamos de uma pessoa em que podemos acreditar e também ser sinceros, eu estou cansado e me senti só por um bom tempo, mas finalmente achei alguém que traga em seus olhos todos esses significados, eu sei que não sou tão forte quanto aparento ser, mas use minha força para afastar os males para longe dela, um mistério que não se revela, uma luz apagando na escadaria da capela, estrelas cadentes, coração carente, versos bagunçados e desorganizados, sentimentos sem regras nem padrões, o senhor entende minha dor e sabe como pará-la, então Deus, por favor, eu só lhe peço que a guarde em seus braços enquato ela ainda não me conhecer, pois tudo que mais desejo é contar a ela que eu existo.

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