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terça-feira, 25 de agosto de 2009

É TUDO FALSO!

É tudo falso, brincadeira do acaso, uma mentira bandida, um sorriso forçado, uma lágrima fingida, É TUDO FALSO!
São perdões nunca dados, são amores nunca vividos, dores nunca sentidas, cigarros nunca acendidos (ou nunca apagados), porres tão sóbrios que me sinto uma brisa sã e rasa, que passa pela estranheza do dia, da tarde, da noite e repousa cansada na madrugada.
Cuspo no asfalto, no espelho, arranco cabelo em surtos epicos que tem até uma ponta de erotismo, um ritual sem sentido, totalmente fora do normal, mas o normal é um enigma, uma incógnita totalmente atípica, meu suor embebeda o medo, transtorno obsessivo compulsivo com uma dose de whisky com dois cubos de gelo, perdão! Eu menti pra você? Quem sabe? Nem sei, você viu que tentei, mas você só se me viu cair penhasco abaixo, enquanto eu esperava você agir, mover um dedo que fosse, então eu me sentiria apto a voar, mas foi tudo falso, tudo fingido e mal acabado, entregamo-nos à conclusãos, prévias de preconceito, aquela felicidade virou anseio, que virou medo, que virou revolta e repulsa, minha falta de coragem causada pela tua angústia de ser mulher de verdade.
FOI TUDO FALSO! Eu torno a afirmar, grito, escrevo, aviso, foi e é tudo falso, poetas fingidos! Sentimentos maltrapilhos e totalmente escarrados, forçados a serem sentidos só pra impressionar quem não se impressiona nem com si mesma.
Foi e é tudo fingido, a única sinceridade está na culpa, na culpa de ser bandido e de ter morrido sem antes mesmo ter nascido na tua vida, minha imagem agora será esquecida, meu remorso se eleva, minha dor se alegra com a vitória, mais uma vez de volta ao berro de socorro e aos avisos alarmantes de que TUDO É E FOI FALSO.

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